quarta-feira, 31 de março de 2010


Vamos começar pelo começo. Não gostaria de dizer meu nome. Não sou uma pessoa que gosta muito de dividir angustias, sair na rua com pessoas olhando com pena, e muito menos me ligando para ajudar. Me faço de forte, mas por dentro sou despedaçada a cada desgosto. Não me sinto uma menina como as outras, por exemplo; menstruei pela primeira vez muito cedo, o que me constrangia diante de outras meninas que reagiam estranhando o que tinha acontecido comigo. Então suponho que toda essa minha tragetória por um mundo desconhecido tenha começado por aí. Acho que a parte mais difícil de crescer é quando termina a fase dos amores impossiveis, para os possiveis. É tudo tão mais facil quando você ama aquele ator bonito, do que quando você alguém que está perto de você. No meu caso não foi exatamente assim. Claro que como toda menina normal amava aqueles lindos de Harry Potter, mas nunca era aquele que denominavam bonito. Aquela beleza gigantesca nunca me impressionou muito. Muitas vezes aquele feio, para mim é o bonito.
Soube que minha fase de fantasiar maridos surreais tinha acabado quando comecei a suspirar por meninos de colégio.

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