quarta-feira, 31 de março de 2010


I'm back in Liverpool, and everything seems the same, but I worked something out last night, that changed this little boys brain. A small piece of advice, that took twenty-two years in the make, and I will break it for you now. Please learn from my mistakes, please learn from my mistakes. Let's dance to joy division, and celebrate the irony. Everything is going wrong, but we're so happy. Let's dance to joy division, and raise our glass to the ceiling, 'cos this could all go so wrong. But we're just so happy. Yeah we're so happy. So if your ever feeling down, grab your purse and take a taxi, to the darker side of town, that's where we'll be, and we will wait for you and lead you through the dancefloor. Up to the D.J booth, you know what to ask for, you know what to ask for. Go ask for Joy Division, and celebrate the irony. everything is going wrong,But we're so happy. Let's dance to joy division, and raise our glass to the ceiling, 'cos this could all go so wrong, but we're just so happy, so happy. So let the love tear us apart,I've found the cure for a broken heart. ( Lets dance to joy division - The Wombats )

Vamos começar pelo começo. Não gostaria de dizer meu nome. Não sou uma pessoa que gosta muito de dividir angustias, sair na rua com pessoas olhando com pena, e muito menos me ligando para ajudar. Me faço de forte, mas por dentro sou despedaçada a cada desgosto. Não me sinto uma menina como as outras, por exemplo; menstruei pela primeira vez muito cedo, o que me constrangia diante de outras meninas que reagiam estranhando o que tinha acontecido comigo. Então suponho que toda essa minha tragetória por um mundo desconhecido tenha começado por aí. Acho que a parte mais difícil de crescer é quando termina a fase dos amores impossiveis, para os possiveis. É tudo tão mais facil quando você ama aquele ator bonito, do que quando você alguém que está perto de você. No meu caso não foi exatamente assim. Claro que como toda menina normal amava aqueles lindos de Harry Potter, mas nunca era aquele que denominavam bonito. Aquela beleza gigantesca nunca me impressionou muito. Muitas vezes aquele feio, para mim é o bonito.
Soube que minha fase de fantasiar maridos surreais tinha acabado quando comecei a suspirar por meninos de colégio.

terça-feira, 30 de março de 2010

Esse não será mais um blog que conta a vida de alguém diariamente, desde a hora que escova os dentes, até a hora de deitar. Acho que no meu passado não tão distante aconteceram muito mais coisas a serem contadas do que meus dias na escola. Não que esses dias de escola não sejam importantes, mas que provavelmente não vão trazer nenhuma mensagem subliminar de conselho a ninguém. Sim esse é o objetivo além de tudo. Fazer alguém se identificar com essas histórias e perceber que não está sozinha(o). Porque tudo o que eu mais precisava quando passei por bons bocados, era alguém que tivesse passado por coisas semelhantes. Não se sentir sozinha em minhas crises existenciais é o que mais preciso.
Não vou em ordem cronológica, vou falando o que der na telha, e o que eu me lembrar. Pois embora não seja um passado distante, foram tantos fatos a serem relatados com tantos detalhes que ocultados não seriam a mesma coisa, que lembrar de tudo é uma tarefa não muito facil.

Bom, não sei como começar. Mas acho que não saber o seu começo, já se torna um. Aí com o tempo esse inicio aparece. Não sei se estou escrevendo para alguém, ou pra mim mesma. De um certo modo escrever para nós mesmos é uma ótima terapia para nos encontrarmos com aquilo que não encontramos dentro de nós quando estamos pensando. Falta palavras nos pensamentos, que quando escrevemos elas vem com uma facilidade gigantesca.
Vamos a explicação do título. Não foi um título de horas pensadas, mas que espontaneamente traduz meus pensamentos por ser um animal que transmite luz. Luz é o que me vem quando estou pensando, e o que nem sempre chega quando lhe preciso. Não prezo letras formosas, pois a maioria das coisas que contarei, não são lá muito felizes. Ou são, e ainda preciso descobrir.